quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Laranja Mecânica: o livro


E no primeiro poste sobre literatura, vou falar um pouquinho sobre uma das mais importantes obras literárias do século XX, escrita pelo britânico Anthony Burgess e considerada símbolo literário de alienação, Laranja mecânica causou na década de 60. Nosso querido e humilde narrador é Alex, jovem malicioso, depravado, anárquico que junto com seus “drugs” (termo utilizado pelo escritor, se referindo á amigos) se divertem nas madrugadas violentando, roubando e batendo em pessoas inocentes. No desenrolar da história, muitos fatos irônicos acontecem e Alex e por decisão do Estado, se vê privado de seu poder de escolha e condenado a agir por pensamentos e movimentos condicionados,  grupos de pessoas contra e a favor do que aconteceu tentam ajuda-lo (ou não), mas sempre por interesses próprios. O autor quer passar a imagem de Alex um adolescente futurista com níveis de violência insuportáveis e em fase de descobertas e isso se nota pelo uso de “gírias” que estão por todo o livro. Mas não se trata de gírias normais como as que você conhece (falou?), é uma linguagem inventada pelo autor, pois segundo ele, se usasse de gírias da época, talvez não fizesse sentido quando futuras gerações viessem a ler o livro, e no fim, a sensação de estranheza ao se deparar com várias palavras incomuns, torna mais empolgante a leitura do livro.  Como vocês devem saber, o livro foi base para o filme Laranja Mecânica dirigido por Stanley Kubrick, porém a historia do filme se baseia na versão americana do livro, que não tem o último capítulo (a desculpa para não traduzir o ultimo capítulo foi “razões conceituais”, que o final com tom mais otimista não combinaria com o restante da historia), mas isso não aconteceu no livro traduzido para o Brasil, então pode ler sossegado e ver o filme também, por que mesmo “faltando” um pedaço é muito bom. O filme foi censurado no Brasil no início de 70 e liberado apenas sete anos depois, e dizem que os personagens foram o começo do que chamamos hoje de Skinheads. Fato ou não, deixo com vocês a vontade de ler esse fascinante romance.





Esse é um post da Wandy Karine.

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